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A deputada também ironizou o processo de investigações em andamento, sugerindo que as decisões judiciais muitas vezes já estão premeditadas antes mesmo das investigações começarem. Segundo Kicis, o modelo atual de investigação no Brasil está pautado em uma narrativa previamente construída, onde, frequentemente, há uma sentença antes de qualquer apuração concreta. Ela questionou a credibilidade dos processos em andamento, especialmente com a divulgação de histórias como a de Francisco, que, segundo as versões oficiais, teria se envolvido em um incidente envolvendo fogos de artifício e acabou morto, transformando a situação em uma narrativa sensacionalista, digna de ficção. Para Kicis, essas narrativas são orquestradas para criar uma sensação de culpabilidade em quem ainda não foi sequer investigado de forma justa.
A deputada alertou ainda sobre os efeitos negativos dessas práticas no cenário internacional, especialmente em relação aos Estados Unidos. Kicis destacou que, se os casos de perseguição política no Brasil continuarem a ser tratados dessa forma, poderão gerar consequências no exterior, como uma possível revisão da imagem do país perante organismos internacionais e governos estrangeiros. A deputada frisou que as autoridades brasileiras devem ter mais responsabilidade ao lidar com esses casos, evitando que o país se afaste dos princípios democráticos que o sustentam. Para ela, as decisões políticas e judiciais devem ser pautadas pela justiça verdadeira e pela proteção dos direitos individuais, sem viés ideológico ou perseguição política. O discurso de Kicis refletiu um crescente descontentamento com a forma como a justiça vem sendo aplicada no Brasil, especialmente no que tange a casos envolvendo dissidentes políticos e aqueles associados à oposição.